14 de jun. de 2008

Aceitando a salvação

Ainda criança, meu pai me levava na escola bíblica dominical. Porém quando adolescente me afastei totalmente da igreja. Na verdade eu não havia conhecido a salvação.Passei muito tempo no mundo, buscando alguma coisa que preenchesse o vazio que havia em mim. Procurei nas baladas da época, nos “amigos”, nas músicas, nas diversões etc... Quanto mais buscava, sentia que mais me afundava, parecia que não haveria volta para mim. Tudo era vazio e sem sentido. Eu era triste, embora sorrindo, não tinha paz, não tinha esperança, não conseguia ver a luz. Cada vez mais os “amigos” me arrastavam para mais distante de mim mesmo e de Deus. A minha alma chorava, a depressão assolava meu ser. Eu ouvia no fundo da minha mente o som daqueles hinos que eu ouvia quando criança me vinha a imagem da minha mãe na lembrança, cantando hinos ao Senhor. Mas eu não conseguia sair daquela situação de “prisão espiritual”, comecei então a fazer uso de bebidas alcoólicas. Na época eu tinha 20 anos de idade, já estava casada. Eu estava tão perturbada e minha família se preocupava a cada dia comigo, eu estava fazendo muita gente infeliz também. Várias vezes, o Senhor Jesus me chamou, (outros testemunhos) até que um dia, eu ouvi na casa de uma vizinha, minha amiga, o som de muitos irmãos cantado, tive vontade de ir lá, mas não tive coragem. À noite, fui a casa dela e perguntei onde era a igreja que ela freqüentava e quais os dias de culto. Ela me disse que seria no sábado (aquele dia era uma terça-feira), mas eu queria ir logo, eu sentia uma necessidade de ir à igreja já, imediatamente. Então, a minha amiga, meio sem jeito, me falou de um culto que haveria no dia seguinte, quarta-feira, mas que era um culto simples, quase não ia ninguém, o pastor estava viajando, só chegaria no sábado. Também não estaria lá o coral, a mocidade etc... A minha alma se agitava dentro de mim. Eu não queria saber se haveria pessoas presentes, eu precisa ir à igreja. No dia seguinte, dez minutos antes do combinado, lá estava eu em frente ao portão da minha amiga, para irmos à igreja. Lembro-me como se fosse hoje. A igrejinha era simples, humilde, e tinha poucas pessoas lá. Mas os hinos cantados eu conhecia todos, eram aqueles mesmos que ecoavam dentro de mim desde criança. O pregador da noite, era um irmãozinho tão simples, mal vestido, falava tudo errado, (quase não se entendia direito o que ele falava), mas..., queridos, eu não me lembro de quase nada do que ele falou, eu só me lembro, que na hora que ele disse que Jesus estava chamando..., ele não chegou completar a frase, eu já estava lá frente, em frente ao altar. Não sei como eu levantei e caminhei, mas estava lá. Desde aquele momento minha vida mudou. Eu não faltava a nenhum culto, cantava mais alto que todos, dava Bíblias para pessoas que aceitavam a Jesus, distribuía folhetos para as pessoas que encontrava. Eu sorria, eu era feliz, eu havia me encontrado e encontrado a salvação... O Senhor havia me encontrado, o Senhor Jesus havia encontrado a ovelha que se havia perdido. Amados, enquanto estou escrevendo, preocupada com o estilo da escrita, estou sentido a presença do Senhor, aqui agora. As lágrimas estão correndo dos meus olhos. Foi exatamente assim, que eu me encontrei com Jesus.

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